terça-feira, 15 de novembro de 2011

Pow! Poft! Zapt!

Domingo, 13 de novembro de 2011.

Mais uma apresentação de teatro. Dessa vez da turma do Viva normal (sem ser alguma oficina específica) de adultos. E foi melhor do que eu esperava. Aliás, o fato de ser uma turma de adultos me incomodou no começo do ano já que estou mais habituado a atuar com adolescentes. E ao final de tudo, posso considerar essa apresentação melhor que as outras três que apresentei no Viva normal de adolescentes. Quase que uma ironia do destino. E como é bom ser contrariado pela vida algumas vezes.

Quase uma hora antes da apresentação, a luz do teatro acaba. A luz da Av. Goiás inteira acaba. E mesmo sem luz, e mesmo com chuva, o público continuava a chegar e, de certa forma, não ia embora. Ficamos a luz de celulares dentro do teatro tirando fotos com flashes cegantes. Alguns cantavam, outros dançavam. Se a energia não voltasse até 20h30 (a apresentação estava prevista para começar às 20h) não iríamos mais encenar naquele dia e uma nova data já estava sendo discutida.

Quando o coordenador do Viva estava prestes a nos reunir para anunciar o cancelamento, a luz volta. A gritaria de alegria começa e a correria nos camarins idem.

Foi uma das apresentações em que menos tive falas individuais. Mas isso realmente não importa. Consegui ser aplaudido duas vezes. Ser aplaudido no meio de uma cena é atingir o ápice da arte. Quando a platéia ri já é muito bom para quem está no palco. Ser aplaudido, então, é uma espécie de orgasmo teatral. Nunca havia acontecido comigo em apresentações oficiais. E foram logo duas de uma vez. Claro que o contexto me favoreceu muito. Mas concluindo: foi sensacional!

Por causa do atraso para o início da peça, não houve debate. Pelo menos esse ano foi por uma causa relativamente justa.

Pessoas inesperadas foram me assistir. Entre elas Milena, Gabriel Veneroso e Felipe Max. Boa surpresa agradável!



E que venha o dia 4/12!

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