sábado, 8 de janeiro de 2011

A juventude plena e sem planos... se esvai.

Sexta-feira, 7/1/2011. Meu amigo Renato aparece aqui em casa com suas calças rasgadas de roqueiro. Minha mãe estranhou a calça do garoto mas isso não vem ao caso, hahaha.
Me troquei e fomos até seu lar. Já aproveitei pra devolver os dvd's dele que estavam comigo.
Durante o caminho, descobri que ele começou a fumar. Isso me deixou puto da vida.
Renato me convidou pra ir na Liberdade dar um rolê com os amigos dele. Como estou de férias, nem tinha o porquê de recusar.
Fomos. (Enquanto isso ia percebendo que ele estava muito viciado no cigarro, coisa de fumar a cada 5 minutos!).
Estava com fome, e como estávamos em um bairro japonês, queria comer comida japonesa, ora bolas. Gastei um pouco menos de 20 reais na brincadeira.
A partir daí começou a experiência legal do dia.
Conheci o pessoal do rolê da “Liba”. Pessoas bem alegres (esquisitas de fato) e com hábitos que não me agradaram muito. Primeiro o tanto de bebida alcoólica que ia surgindo. Não gosto de beber apenas por beber, pra mim álcool é tão supérfluo quanto refrigerante. Mas para aquele pessoal ali, era o que lhes trazia felicidade.
Para piorar, todos os garotos daquele rolê fumavam. E 90% das meninas também. Mais lamentável ainda. Devo ter fumado muitos cigarros passivamente. Pois se o Renato fumava a cada 5 minutos, todos ali faziam o mesmo.
Neguei o cigarro e recusei beber além do que acho coerente. Tá pra nascer alguém que me obrigue a fazer algo que não queira.
Não entendo porque algumas pessoas para serem felizes têm de fumar ou beber. Nada contra quem bebe ou fuma, mas ligar isso à felicidade é irracional pra mim. Uma alienação sem tamanhos.
Bem, de qualquer forma isso não foi tudo.
Os garotos do grupo se abraçavam, davam tapas na bunda, fungavam no cangote um do outro. Tudo de brincadeira, claro. Mas sei lá, em algum momento de minha existência passei a sentir nojo total de homens. Não me sentiria mal se todos esses gestos de carinho fossem feitos com as meninas do grupo ali (mesmo as punks com cabelo raspado a maquininha, hahaha). o.o
Depois de perceber que aquele pessoal não tinha nada a ver comigo, parti de volta à ilha de São Caetano.
Não posso negar que o pessoal ali era feliz. Mas não quero ligar minha felicidade a coisas tão banais como cigarros e bebidas. E tenho certeza que se continuasse a freqüentar ali, passaria a adquirir tais hábitos. Foi o que aconteceu com o Renato...

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