sábado, 31 de outubro de 2009

OS DIFAMANTES

Tudo começa quando recebo um e-mail da Fundação das Artes informando que a peça teatral 'Os Difamantes' com os atores globais Maria Clara Gueiros e Emílio Orciollo Netto estaria em cartaz na cidade e que quem era aluno do Viva Arte Viva (meu caso) ganharia cortesias caso cadastrasse o nome completo. Assim o fiz. Recebi, posteriormente, a confirmação de 2 cortesias para tal espetáculo (a inteira era R$ 50, pra se ter uma noção de minha felicidade :D). Pensei em chamar alguma garota mas logo percebi que estaria sendo injusto com meus friends se fizesse isso. Chamei o Renato.
Chegamos lá, lindos e saltitantes, na bilheteria (os ingressos deveriam ser retirados até às 20h30, o espetáculo começava às 21h) mas a mulher disse que estava cadastrado UM ingresso apenas em meu nome (saí meio cabisbaixo ao pensar no mico que seria se ao invés do Renato houvesse uma mina comigo :S). Resolvi esperar algum conhecido aparecer pra pedir ajuda. Ninguém apareceu. Às 20h30, fomos novamente na bilheteria e dessa vez havia um senhor, junto com a atendente, que disse que eu devia ter cadastrado POR TELEFONE o nome do acompanhante. Tentei argumentar que no e-mail dizia que EU havia ganhado DUAS cortesias, mas nada mudou.
Saímos revoltados, porém, não queríamos deixar barato aquela injustiça. Pensei em irmos a uma lan house e imprimir os e-mails provando que eu tinha direito a mais um ingresso. Assim o fizemos (tá certo que a lan que nós fomos nos fez de palhaço também ao cobrar uma impressão defeituosa que só tinha uma linha escrita, mas tudo bem, não tinhamos tempo pra tretar com aquela vadia da balconista).
Disse ao Renato que se ele quisesse realmente ser advogado tinha que vencer aquela causa senão era melhor desistir (Nota: agi como um psicólogo ao motivá-lo).
Ele chegou na bilheteria e começou a argumentar novamente que o e-mail dizia uma coisa e eles diziam outra. Toda essa discussão permaneceu até que o Renato jogou seu zap: disse que cursava o 1º ano de Direito na UniABC e que havia lido que se o documento (nesse caso, o e-mail) dizia uma coisa e a instituição dizia outra, ele poderia processar a instituição e ganhar um dinheiro em cima do espetáculo. (Tudo isso uma grande mentira: Renato está na verdade no 2º ano. Do Ensino Médio. =D).
Continuando: a mulher entrou em choque e disse que ia fazer uma ligação. Abriu o celular e o desligou logo em seguida dizendo que não havia bateria. Entregou DOIS ingressos ao Renato e disse que era só daquela vez e que aquilo não deveria mais se repetir. (Aaahhh, o jeitinho brasileiro...)
Assistimos a peça, que foi boa. Tá certo que eu não pagaria R$50, mas isso não vem ao caso.
O importante é que naquela noite de sexta-feira tive orgulho em ser amigo do Renato (mais uma vez).

Um comentário:

  1. XD auhueheauhauheau...essa eu me superei...foi até melhor doque aquela vez que eu entimidei o segurança do mercado e fiz ele sai fora com o rabo entre as pernas XDuheauehuehha...

    Do seu amigo e irmão de sempre RENATO.

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