domingo, 1 de maio de 2011

Rap do carboidrato.

Algum dia de 2007.

Era dia de entregar um trabalho de biologia. Meu grupo não tinha feito nada, claro. Estávamos fudidos. Porém, ainda havia uma esperança. O trabalho era digamos ‘bem livre’, então, poderíamos apresentar cartazes, maquetes e afins. E por que não compor uma música? Não tínhamos outra opção mesmo. Foi minha primeira experiência como compositor. E no meu grupo estava o inesquecível grunge Guilherme Pinto, que era repetente e iria repetir naquele ano também. O resto do grupo era formado pelo Marcos e pelo Augusto, se não me engano.
A letra composta foi essa a seguir, cantada no melhor estilo rap:

Te apresento a um amigo
Chamado carboidrato
Toda comida tem
E nos deixa mais bombado

O carboidrato
É apenas apelido
Batata e pão
Tem bastante amido

O amido é muito grande
O organismo vai quebrar
Quebrando em várias partes
Glicose vai virar

Professora Érika
Biologia, gente fina
Depois do fim do rap
Ela vai dizer se gostou ou não
Da nossa rima

E vamô dizer aos manos
Que ninguém aqui é idiota
Porque estamos todos juntos
Aqui, no 1º J!

Açúcar é União
Carboidrato tá no pão
Celulose no papel
Glicose tá no mel

E vamô seguir em frente
Afetando a sua mente
Não somos repetente
E daí...
O nosso rap é consciente!

E vamô fazê mais uma rima
Em homenagem ao Alcina
A melhor escola
E as melhor mina!


A profª Érika gostou muito do nosso trabalho e tiramos uma nota tão boa quanto os demais nerds da sala. Depois disso fiquei conhecido como o Chico Buarque do rap na escola (ok, acabei de inventar isso agora).




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