Dia 11/1/11 (número foda). Dia de reencontrar o pessoal do teatro alcinense no boliche. Como era de se esperar, muita gente não foi. Aliás, só foram sete pessoas. Eu, Lari e Carolets nos encontramos na Visconde e fomos até o Central Plaza de busão. Como somos naturalmente felizes, nos divertimos muito com os paralelepípedos que faziam o ônibus pular que nem brinquedo de parque de diversões.
Ao chegar lá, encontramos com a Lívia, que foi pra lá direto (e bem antes) pois tinha feito Fuvest de tarde. Depois chegaram Gabriel, Felipe e Luiza (não necessariamente nesta ordem).
Ficamos no aguardo da chegada de mais pessoas por um bom tempo. Mas nada. Lamento pela não presença inesperada da Rebeca.
Quanto ao boliche, foi muito legal. Não vou entrar em detalhes pois perdi. E não gosto de perder. E muito menos de ficar lembrando que perdi.
Depois fomos comer alguns lanches capitalistas; deliciosos e caros. Após um certo tempo, tive de lembrar a Lari que ela era a mediadora do Fake do Teatro (que era eu e a Rebeca). Escrevi no meu próprio celular, pois sou pobre e estava sem créditos: “o fake porra”. Ela se tocou e iniciou o procedimento programado: ler a cartinha, revelar quem era e entregar o presente. Após muitas risadas e muitas fotos, fomos embora.
Ainda assim, Lari, Carolets, Gabriel e eu passamos em um barzinho na volta de tudo. Até que a mãe da Lari foi buscá-la de carro e a gente (que sobrou) fomos embora do barzinho também.
Acontece que eu estava tão feliz após tudo aquilo, que cheguei a duvidar se realmente aquele sentimento era felicidade. Sim, era. Mas era uma felicidade meio dolorida, pois representava que todo o processo que nos levou a estar todos ali, rindo de qualquer coisa, provavelmente não se repetirá. Pois "o tempo não pára", já diria Cazuza. Sei que dificilmente encontrarei tantas pessoas, que mesmo com tantas diferenças, conseguirão se dar tão bem uns com os outros em tão pouco espaço de tempo.
Fiquei ainda pensativo, pois sei que se tivesse escolhido a Puc, ao invés da UFABC, não teria continuado no teatro alcinense por mais um ano. Não teria conhecido e re-conhecido tanta gente especial e fundamental. E mesmo o teatro alcinense não existiria, seria apenas o teatro do Alcina, algo do tipo.
Já estou sentindo saudades de todo esse pessoal. Não estou triste, pelo contrário, estou muito feliz.
"Não chore porque terminou, sorria porque aconteceu."
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