quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Centro Revolucionário Brasileiro

Segunda-feira, dia 17 de janeiro de 2011.
Havia marcado a algum tempo, via internet, uma reunião com o pessoal do CRB na casa do sr. Waldemar. Na ocasião, discutiríamos o livro recém-lançado do Plínio de Arruda Sampaio "Por que participar da política?". Como, por vários motivos, incluindo a chuva, não pude emprestar meu livro para a Luana ler, ela acabou por não ir comigo nesse dia.
A questão era se eu iria tão longe (zona leste). Teria de pegar trem e ônibus em São Paulo (e nem estou contando o ônibus até a estação de São Caetano).
Mas graças a diversos fatores como meus amigos me ironizarem por preferir política a 'Bomberman' no dia anterior (isso me motivou muito), a eu ter recarregado meu cartucho da impressora dias antes (assim poderia imprimir todo o mapa até a casa do Waldemar), a eu ter revalidado meus passes escolares e ainda possuir crédito para usá-los na viagem, resolvi cair dentro em mais uma aventura.
Nem mesmo a ausência da Luana me afetou, pois como estou numa vibe Engenheiros do Hawaii a frase “eu não vim até aqui pra desistir agora, tudo bem se você tiver que ir embora” fez todo o sentido mais uma vez.
E lá estava eu, sozinho, no meio de um ônibus lotado e caótico que só me fez ficar ainda mais motivado pra lutar por mudanças.
Na casa do Waldemar, fui super bem recebido. Aliás, acho que fui comprado com pão, mortadela e queijo.
Mas me senti o próprio Che Guevara nas conversas ao redor de uma mesa de cozinha com Fidel Castro e amigos. Tá certo que eu era MUITO mais novo e inexperiente que todos naquela mesa. Teve até gente que esteve preso no DOPS ali.
Por ter começado atrasado, não pudemos dialogar muito sobre a importância de se fazer política. De qualquer forma, nossa prosa foi muito proveitosa. Marcamos outra reunião para o mês de fevereiro e decidimos um local de mais fácil acesso pra todo mundo. Minha intenção para a próxima reunião é levar a Luana e a Carolets. E já estou mexendo os pauzinhos para isso.
Na volta, o pessoal me deu carona de carro até a estação Belém do metrô. Assim, não precisei pegar ônibus. Foi muito mais cômodo e seguro para mim.


P.S.: Minha timidez inicial me atrapalhou um pouco. Mas creio que logo, logo tudo se resolverá.

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